terça-feira, 28 de setembro de 2010

O que é que eu estou fazendo?


Perdendo tempo com bobagens sentimentais?
Eu tenho coisas importantes pra fazer!
Objetivos grandes...
Tenho dois cursos importantes para me dedicar pela internet que vão me trazer benefícios incontáveis!
Tenho uma faculdade para terminar!
Uma OAB para tirar!
Um concurso almejado por milhares e alcançado por poucos para conquistar e estou me curvando diante de uma rejeição?
Esta aí uma coisa que eu não admito principalmente em mim... BURRICE!
Come on!!!
Time is money!!!
Me vejo muito no personagem da Jodie Foster no filme Contato...
Metas!!!
Objetivos!!!
Focada igual ao Exterminador do Futuro...
E quem não conseguir me acompanhar... Vai ficar pra trás!







Sobre o filme:

Eu já tinha a minha opinião sobre a existência de vida inteligente fora da Terra. Esse filme só organizou as minhas idéias, o que eu pensava sobre o assunto. O universo é realmente muito grande e que se só nós existíssemos, seria um tremendo desperdício de espaço.

No começo do filme, a futura cientista tem uma conversa com o pai:
“– Pai, será que tem gente em outros planetas?
– Não sei, Estrelinha. Mas sabe o que eu acho? Se só nós existíssemos, seria um tremendo desperdício de espaço.”

Em outro diálogo, a cientista Ellie explica a probabilidade de haver vida inteligente fora da Terra:
“– Existem 400 bilhões de estrelas só na nossa galáxia. Se apenas uma em um milhão tiver planetas e se uma em um milhão dessas tiver vida e se uma em um milhão dessas tiver vida inteligente, deve haver literalmente milhões de civilizações no universo.
– Se não houvesse seria um tremendo desperdício de espaço.”

Diálogo entre reverendo e cientista, quando ela não é escolhida para viajar na máquina.
– Por que você fez aquilo?
– Nossa missão era escolher alguém para falar por todos. Eu não poderia votar numa pessoa que não acredita em Deus. Alguém que acha honestamente que 95% dos seres humanos sofrem de uma ilusão coletiva.
– Eu disse a verdade ali. E Drumlin disse exatamente o que você queria ouvir.

Por ter descoberto os sinais enviados por extraterrestres, a cientista Ellie Arroway deveria ter a honra de fazer o primeiro Contato. Mas como os humanos são desprezíveis, outra pessoa é escolhida em seu lugar.

Nessa conversa, Ellie dá uma no estômago do cara que estava no lugar dela.
“– Ellie.
– Parabéns, David.
– Que bom que você veio. Não esperava vê-la aqui.
– Bem, vou trabalhar no Centro de Controle. Por ter feito a descoberta, devo ter valor para a opinião pública.
– É claro. Sei que deve estar achando tudo isto muito injusto. Talvez seja até pior do que isso. O que não sabe é que eu concordo. Eu gostaria que o mundo fosse honesto e um idealismo como o seu fosse recompensado e não explorado por outros. Infelizmente, o mundo não é assim.
– Engraçado... Sempre achei que nós que fazíamos o mundo.”

Durante o contato, Ellie escuta isso do alienígena:
“Vocês são uma espécie interessante, uma mistura peculiar. São capazes de sonhos tão lindos e pesadelos tão horríveis. Sentem-se tão perdidos, tão isolados, tão sozinhos, mas não estão sós. Em todas as nossas buscas, a única coisa que torna o vazio suportável são os outros.”

Ellie sobre sua viagem:
“Eu recebi algo maravilhoso, algo que me mudou para sempre. Uma visão do universo que nos mostra sem dúvida quão pequeno, insignificantes, mas raros e preciosos todos somos. Uma visão que mostra que fazemos parte de algo maior e que nenhum de nós está sozinho!”

Ciência e religião, sempre se encontrando...
“– Reverendo Joss, em quem acredita?
– Como homem de fé, não sigo a mesma doutrina que a Dra. Arroway. Mas nossa meta é a mesma. A busca da verdade. Eu acredito em Ellie.”

No final do filme, uma criança pergunta para a cientista:
“– Existem outras pessoas no universo?
– Boa pergunta. O que você acha?
– Eu não sei.
– Boa resposta. Um cético! O mais importante é vocês buscarem suas próprias respostas. Mas te digo uma coisa sobre o universo: o universo é um lugar muito grande, maior do que qualquer coisa que qualquer um pode sonhar. Portanto, se só nós existíssemos, seria um tremendo desperdício de espaço.”


A Navalha de Occam: diz que, se der no mesmo, a explicação mais simples é a certa.

2 comentários:

  1. É isso aí, foco é tudo! Eu sem bem o que é a ausência dele!
    Ah, e esse filme é muito bom! Eu vi, faz teeeeempo!...

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  2. Pois é Fabiano!!!
    Foooooco!!!
    Foco!
    Objetivos!
    É sempre assim, quando não por causa de amor, é por causa de doença, quando não é por causa de doença é por causa de trabalho e por aí vai.
    Mas já estou conseguindo voltar ao meu normal...
    Ah! Quanto ao filme, vale vários replays...

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